Detalhes da tese

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Aluno
Vinicius Silva dos Santos
Orientador
Dawisson Elvécio Belém Lopes
Título da tese
Disputas e Dissonâncias na Política Externa Brasileira: Presidentes, Burocracia e o Legislativo na Nova República
Área de concentração
Ciência Política
Linha de Pesquisa
Instituições Políticas e Política Internacional
Data da defesa
09/12/2022
Banca Examinadora
(titulares)
Prof. Dr. Dawisson Elvécio Belém Lopes - Orientador (DCP/UFMG)
Prof. Dr. Lucas Pereira Rezende ((DCP/UFMG))
Profa. Drª. Magna Maria Inácio (DCP/UFMG)
Prof. Dr. André Luiz Souza Coelho (UFRJ)
Prof. Dr. Pedro Mendes Loureiro (University of Cambridge)
Resumo
O objetivo principal desta tese é analisar a relação entre o/a Presidente/a da República, o Poder Legislativo e a burocracia na Política Externa Brasileira (PEB) durante a Nova República (1985-2020). Nesse contexto, as disputas e dissonâncias investigadas nesse esforço de pesquisa têm como enquadramento geral o debate sobre controle político no que ele tem a dizer sobre a relação que se estabelece entre estes três atores. O principal argumento mobilizado aqui refere-se ao fato de que a ação presidencial em direção à habilitação ou desabilitação de jogadores (capítulo 1), seja por meio da criação e dissolução de espaços institucionais (capítulo 2.) ou via nomeações políticas, gera efeitos redistributivos no interior das agências (capítulos 3 e 4). A mobilização desses mecanismos de controle é beneficiada pela dinâmica altamente hierarquizada do Ministério das Relações Exteriores. Com isso, amparamos nossa investigação na premissa de que essa estrutura (hierarquizada) é resultante não só das regras que regem o dia a dia do ministério como das relações que são construídas individualmente pelo itinerário profissional do conjunto de burocratas ao longo da sua carreira. Assim, essa tecitura de vínculos resultante do seu trânsito funcional permite verificar a associação do poder das relações em conjunto com uma série de atributos individuais na forma como impactam na (re)distribuição de recursos: i) promoções e ii) remoções. No entanto, considerando que parte das nomeações precisam ser combinadas com os Russos devemos considerar as preferências do legislativo e em função disto nos debruçamos sobre os processos de confirmação dos chefes das representações brasileiras (capítulo 5.).
Palavras-chave
Burocracia, Controle Político, Legislativo, Política Externa Brasileira, Presidentes
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