Detalhes da tese

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Aluno
Ananda Winter Marques
Orientador
Marlise Miriam de Matos Almeida
Título da tese
Paridade de Gênero na América Latina: entre uma realidade concreta e um horizonte distante
Área de concentração
Ciência Política
Linha de Pesquisa
Teorias da Justiça, Feminismo e Pensamento Político Brasileiro
Data da defesa
23/07/2024
Banca Examinadora
(titulares)
Profa. Drª. Marlise Miriam de Matos Almeida - Orientadora (DCP/UFMG)
Profa. Drª. Mariana Caminotti (UNSAM)
Profa. Drª. Maria Luiza Aberceb Carvalho Gatto (UCL)
Profa. Drª. Danusa Marques (UnB)
Profa. Drª. Daniela Leandro Rezende (UFOP)
Resumo
Nos últimos anos, a América Latina passou de leis de cotas para leis de paridade de gênero, com dez países agora tendo disposições de paridade de gênero para representação política. No entanto, essa mudança não significa que a paridade de gênero foi totalmente alcançada. Apenas cinco paísesNicarágua, Bolívia, México, Costa Rica e Argentinatêm mais de 40% de representação feminina nos parlamentos nacionais. Desafios permanecem, particularmente em posições executivas subnacionais e em países como Panamá, Honduras e Venezuela, que lutam para superar a marca de 30%. Para entender por que alguns países latino-americanos adotaram e implementaram com sucesso leis de paridade de gênero enquanto outros não, este estudo examina a interação entre os defensores da mudança e a resistência, o papel do contexto institucional e como ideias e instituições são mobilizadas. A pesquisa foca em três países: México (um caso de sucesso), Panamá (um caso de insucesso) e Brasil (onde a paridade tem pouca presença na agenda política).
Palavras-chave
Democracia, Institucionalismo Feminista, Mulheres, Paridade de Gênero, Representação
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