Resumo |
Nos últimos anos, a América Latina passou de leis de cotas para leis de paridade de gênero, com dez países agora tendo disposições de paridade de gênero para representação política. No entanto, essa mudança não significa que a paridade de gênero foi totalmente alcançada. Apenas cinco paísesNicarágua, Bolívia, México, Costa Rica e Argentinatêm mais de 40% de representação feminina nos parlamentos nacionais. Desafios permanecem, particularmente em posições executivas subnacionais e em países como Panamá, Honduras e Venezuela, que lutam para superar a marca de 30%. Para entender por que alguns países latino-americanos adotaram e implementaram com sucesso leis de paridade de gênero enquanto outros não, este estudo examina a interação entre os defensores da mudança e a resistência, o papel do contexto institucional e como ideias e instituições são mobilizadas. A pesquisa foca em três países: México (um caso de sucesso), Panamá (um caso de insucesso) e Brasil (onde a paridade tem pouca presença na agenda política). |
Palavras-chave |
Democracia, Institucionalismo Feminista, Mulheres, Paridade de Gênero, Representação |