Banca Examinadora
(titulares)
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Profa. Drª. Marlise Miriam de Matos Almeida - Orientadora (DCP/UFMG) Profa. Drª. Adriana Gracia Piscitelli - Coorientadora (Universidade Estadual de Campinas) Profa. Drª. Gláucia de Oliveira Assis (UDESC) Profa. Drª. Carolina Rosas (UBA) Prof. Dr. Ricardo Fabrino Mendonça (DCP/UFMG) Profa. Drª. Ana Inés Mallimaci Barral (Ceil-CONICET, UNAJ) |
Resumo |
Nesta tese, busco compreender, por meio de abordagens interpretativas e de estudos de casos de natureza qualitativa, aspectos do ativismo e da luta de mulheres migrantes na América do Sul, com enfoque nas experiências de ativistas e organizações de mulheres migrantes atuantes no Brasil e na Argentina. Partindo de uma perspectiva longitudinal, analiso a formação e fortalecimento dos campos de associativismo migrante nos dois países, investigando como mulheres migrantes têm se articulado transnacionalmente nas últimas décadas, em termos dos sentidos, das tensões, das estratégias adotadas e das relações estabelecidas com outros movimentos. Com base em observação participante e entrevistas em profundidade realizadas com ativistas migrantes residentes nesses dois países, argumento que os ativismos desenvolvidos podem ser interpretados como feminismos migrantes. Esses feminismos se forjam como um campo de teoria e práxis política, desenvolvido por mulheres migrantes e suas dissidências, que estão em constante movimento. É um campo interseccional e em disputa, situado e fundado nas lutas contra os racismos, a xenofobia, as desigualdades e as violências de classe, gênero, origem e sexualidade. As ações, estratégias e demandas se inscrevem em práticas transnacionais e transfronteiriças de ativismo, baseadas em vínculos afetivos, culturais e políticos estabelecidos por pessoas migrantes. |
Palavras-chave |
Ativismo, Feminismos migrantes, Lutas transnacionais., Migração, Movimentos sociais |