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Aluno
Thales Torres Quintão
Orientador
Claudia Feres Faria
Título da tese
Formulação e Implantação de Inovações Participativas Nos Legislativos Subnacionais No Brasil: Um Estudo Comparado das Assembleias Legislativas de Minas Gerais (almg) e do Rio Grande do Sul (alrs)
Área de concentração
Ciência Política
Linha de Pesquisa
Participação, Movimentos Sociais e Inovações Democráticas
Data da defesa
25/06/2020
Banca Examinadora
(titulares)
Profa. Drª. Claudia Feres Faria - Orientadora (DCP/UFMG)
Profa. Drª. Magna Maria Inácio (DCP/UFMG)
Profa. Drª. Eleonora Schettini Martins Cunha (UFMG)
Profa. Drª. Cristina Leston-Bandeira (University of Leeds)
Prof. Dr. Guilherme Wagner Ribeiro (ALMG)
Resumo
inovações participativas em duas Assembleias legislativas brasileiras a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e a do Rio Grande do Sul (ALRS). Analisa-se como ocorre e o que explica a variação dessas condições e mecanismos causais. Busca-se responder se e por que as inovações participativas estão mais presentes em um parlamento subnacional do que em outro, desenvolvendo uma explicação que servirá de base para comparações futuras. A escolha das ALMG e da ALRS se justifica por (1) estarem em estados com vasta tradição de desenvolvimento de políticas participativas impulsionadas notadamente pelos poderes Executivos estadual e municipal; e (2) serem Casas legislativas institucionalmente desenvolvidas e organizacionalmente estruturadas. Baseando-se em uma abordagem centrada no institucionalismo histórico e na escolha racional, mobilizamos como técnica de pesquisa o comparative process tracing (CPT), com vistas a rastrear os processos, os eventos e os elos que nos ajudam a explicar a formulação e a implantação das inovações participativas nestas duas Casas no período entre 1991 e 2018. Três condições causais principais foram encontradas: 1) a atuação de deputados e servidores (agentes estratégicos) que respaldam e garantem continuidade aos arranjos participativos nas Casas analisadas; 2) a institucionalização e a burocratização do corpo técnico da casa (recurso institucional), que atuam por meio do mecanismo de aprendizagem organizacional; e 3) o contexto político-institucional da região (modelo de organização do legislativo e as forças político-partidárias presentes) que condiciona a operação do mecanismo de coordenação institucional.
Palavras-chave
 
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