Detalhes da dissertação

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Aluno
Mariana Sales de Abreu
Orientador
Ricardo Fabrino Mendonça
Título da dissertação
""Permita que eu fale, não as minhas cicatrizes": teoria e música em Beyoncé e Emicida"
Área de concentração
Ciência Política
Linha de Pesquisa
Teorias da Justiça, Feminismo e Pensamento Político Brasileiro
Data da defesa
09/05/2022
Banca Examinadora
(titulares)
Prof. Dr. Ricardo Fabrino Mendonça - Orientador (DCP/UFMG)
Prof. Dr. Cristiano dos Santos Rodrigues - Coorientador (DCP/UFMG)
Profa. Dr. Viviane Gonçalves Freitas (DCP/UFMG)
Profa. Drª. Daniela Fernanda Gomes da Silva (San Diego State University)
Resumo
Esta dissertação procura investigar os recursos epistêmicos utilizados por artistas negros para produzir um discurso intelectual crítico por meio da música. A partir de um entendimento de que as artes foram usadas historicamente como um dos espaços de formação e resistência para pessoas negras, é possível compreender que a linguagem musical oferece recursos específicos que constroem as mensagens das canções a partir de diálogos internos e externos em comunidades sociais. O texto tem como pano de fundo a interseccionalidade, observando de que maneira diferentes eixos de poder articulados influenciam as obras dos artistas, e a discussão sobre as margens como espaço de criatividade e busca por justiça. Tendo como corpus os álbuns Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa [2015] e AmarElo [2019], de Emicida, e Lemonade [2016] e The Gift [2020], de Beyoncé, o trabalho utiliza a Análise de Discurso Crítica para observar elementos como samples, combinações de ritmos, colaborações entre artistas, uso do pretuguês e do black english, entre outros. Essas ferramentas ajudam a compreender de que maneira diálogos entre grupos e contextos sociais são estabelecidos. Além disso, a dissertação se atenta à elaboração de interpretações, teorizações e críticas por meio da música, conferindo centralidade aos temas da família, dos afetos, da comunidade e da resistência.
Palavras-chave
Análise Crítica de Discurso, Beyoncé, Emicida, interseccionalidade, música negra
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